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Efeitos da progesterona no metabolismo energético e resistência à insulina na menopausa (2023)

  • Authors:
  • Autor USP: TALARICO, CARLOS HENRIQUE ZANELLO - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RFI
  • DOI: 10.11606/D.17.2023.tde-08082023-152021
  • Subjects: FÍGADO GORDUROSO; GORDURAS NA DIETA; ESTRADIOL; DOENÇAS METABÓLICAS
  • Keywords: Doença hepática gordurosa não alcoólica; Metabolic syndrome; Non-alcoholic fatty liver disease; Síndrome metabólica
  • Agências de fomento:
  • Language: Português
  • Abstract: O consumo de dieta rica em gorduras contribui amplamente para o desenvolvimento da síndrome metabólica, que incluí, dislipidemia aterogênica, pressão arterial elevada, doenças cardiovasculares e diabetes mellitus do tipo 2. Geralmente o fator central dessa síndrome é o desenvolvimento da resistência à insulina associado a obesidade. É possível observar que essas complicações metabólicas são menos prevalentes em mulheres jovens do que em homens na mesma idade ou mulheres na pós-menopausa. Diversos mecanismos são atualmente considerados como causadores da resistência a insulina, como metabolismo anormal de lipídios, acúmulo ectópico do mesmo, disfunção mitocondrial, além de inflamação e estresse de retículo endoplasmático. Além disso, outra complicacão associada a doenças metabólicas é a Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica. Nas últimas décadas, estudos clínicos e experimentais revelaram que o estradiol (mais potente estrogênio) contribui enormemente para a homeostase glicêmica, provavelmente via a isoforma alfa de seu receptor. De fato, a redução da concentração de estradiol durante a menopausa é associada com o aumento de gordura visceral e, por sua vez, doenças metabólicas como resistência à insulina, diabetes e doenças cardiovasculares. O mesmo fenótipo é observado em roedores femêas que passam por ovariectomia, tendo esse fenótipo revertido após o tratamento hormonal com estradiol. Entretanto, o mesmo consenso não existe em mulheres durante a menopausa que fazem reposição com progesterona ou conjugada de estradiol e progesterona, já que, enquanto alguns trabalhos demonstram os efeitos benéficos da reposição hormonal conjugada durante esse período, outros trabalhos foram incapazes de observar tais benefícios. Tendo como base o observado nos estudos clínicos com mulheres na menopausa e sabendo que a maior parte dostratamentos de reposição hormonal é feita com os hormônios estradiol e progesterona em conjunto, o objetivo desse trabalho foi investigar os efeitos da progesterona sobre o metabolismo energético e resistência à insulina em um modelo experimental de menopausa (camundongos fêmeas ovariectomizadas) alimentadas com dieta rica em gordura. A avaliação foi feita por meio do efeito da progesterona na tolerância à glicose e pelo de teste de tolerância à glicose, por analise do acúmulo de lipídeos no fígado e músculo esquelético e analise da expressão gênica e proteica de marcadores inflamatórios e de síntese de lipídeos. Nossos resultados revelaram que em uma dieta hiperlipídica, a reposição de progesterona sozinha não parece exercer influências sob a homeostase da glicose e/ou agir no acúmulo ectópico de lipídeos. A reposição hormonal conjugada de estradiol e progesterona mostrou um indicativo de melhora nos teste de tolerância à glicose, na avaliação dos níveis plasmáticos de insulina e redução do acúmulo de lipídeos ectópicos semelhantes a reposição apenas com estradiol. Contudo, a progesterona demonstrou exercer efeito sobre o metabolismo da glicose e sensibilidade à insulina em uma dieta padrão, revelando que a progesterona pode neutralizar os efeitos protetores de estradiol e levar a uma menor tolerância à glicose e reduzir a sensibilidade à insulina sob esse regime. Acreditamos que esses resultados ajudarão ampliar o conhecimento sobre a reposição hormonal em mulheres na pós-menopausa associada a Síndrome Metabólica e o desenvolvimento da Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 26.05.2023
  • Acesso à fonteAcesso à fonteDOI
    Informações sobre o DOI: 10.11606/D.17.2023.tde-08082023-152021 (Fonte: oaDOI API)
    • Este periódico é de acesso aberto
    • Este artigo é de acesso aberto
    • URL de acesso aberto
    • Cor do Acesso Aberto: gold
    • Licença: cc-by-nc-sa

    How to cite
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    • ABNT

      TALARICO, Carlos Henrique Zanello. Efeitos da progesterona no metabolismo energético e resistência à insulina na menopausa. 2023. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2023. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17134/tde-08082023-152021/. Acesso em: 29 maio 2024.
    • APA

      Talarico, C. H. Z. (2023). Efeitos da progesterona no metabolismo energético e resistência à insulina na menopausa (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto. Recuperado de https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17134/tde-08082023-152021/
    • NLM

      Talarico CHZ. Efeitos da progesterona no metabolismo energético e resistência à insulina na menopausa [Internet]. 2023 ;[citado 2024 maio 29 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17134/tde-08082023-152021/
    • Vancouver

      Talarico CHZ. Efeitos da progesterona no metabolismo energético e resistência à insulina na menopausa [Internet]. 2023 ;[citado 2024 maio 29 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17134/tde-08082023-152021/

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