Células mesenquimais de cordão umbilical em doença enxerto-contra hospedeiro aguda corticorrefratária (2023)
- Authors:
- Autor USP: DONADEL, CAMILA DERMINIO - FMRP
- Unidade: FMRP
- Sigla do Departamento: RIO
- DOI: 10.11606/D.17.2023.tde-17112023-095642
- Subjects: CÉLULAS ESTROMAIS; DOENÇAS; TRANSPLANTES
- Keywords: Acute graft-versus-host disease; Células mesenquimais estromais; Doença enxerto-contra-hospedeiro; Hematopoietic stem cell transplantation; Mesenchymal stromal cell; Transplante de células progenitoras hematopoéticas
- Agências de fomento:
- Language: Português
- Abstract: Introdução: A doença enxerto-contra-hospedeiro aguda corticorrefratária (DECHa-CR) é uma complicação relativamente frequente do transplante alogênico de células progenitoras hematopoéticas. Seu prognóstico é sombrio. Além disso, não há consenso quanto à terapia de segunda linha. O tratamento com ruxolitinibe não é amplamente acessível em muitos países, entre os quais o Brasil, especialmente para os pacientes atendidos no Sistema Único de Saúde (SUS). Ademais, o ruxolitinibe ainda não foi aprovado para as crianças com DECHa-CR. Uma possível terapia é a administração de células estromais mesenquimais (CMEs), tanto obtidas da medula óssea quanto do cordão umbilical. Métodos: Trata-se de estudo retrospectivo, observacional, multicêntrico (nove instituições), em que foram incluídos 52 pacientes com DECHa-CR grave tratados com CMEs de cordão umbilical. Resultados: A mediana (intervalo) de idade foi de 12,5 (0,3-65) anos e a média ± desvio padrão (DP) da dose (×106/kg) de CMEs foi de 4,73 ± 1,3 por infusão, com a mediana de 4 infusões (1-11). As taxas de resposta global (RG) e completa (RC) no dia 28 foram de 63,5% e 36,6%, respectivamente. Crianças (idade < 18 anos) (n= 35) tiveram melhor RG (71,5% vs. 47,1%, p= 0,12), RC (48,6% vs. 11,8%, p= 0,03), sobrevida global (p= 0,0006) e sobrevida livre de recaída (p= 0,0014) do que adultos (idade ≥ 18 anos) (n= 17). Eventos adversos agudos foram detectados em 32,7% dos pacientes (a maioria de leve intensidade), sem diferença entre os grupos de crianças e adultos (p= 1,0). Conclusões: A administração de CMEs de cordão umbilical é uma terapia alternativa viável para DECHa-CR, especialmente em crianças. O perfil de segurança é favorável. A terapia com CMEs talvez deva ser incorporada ao arsenal terapêutico para essa complicação, em especial em países que não dispõemde muitas opções, como é o caso do Brasil
- Imprenta:
- Publisher place: Ribeirão Preto
- Date published: 2023
- Data da defesa: 24.08.2023
- Este periódico é de acesso aberto
- Este artigo é de acesso aberto
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- Cor do Acesso Aberto: gold
- Licença: cc-by-nc-sa
-
ABNT
DONADEL, Camila Derminio. Células mesenquimais de cordão umbilical em doença enxerto-contra hospedeiro aguda corticorrefratária. 2023. Mestrado Profissionalizante – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2023. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17155/tde-17112023-095642/. Acesso em: 10 jun. 2024. -
APA
Donadel, C. D. (2023). Células mesenquimais de cordão umbilical em doença enxerto-contra hospedeiro aguda corticorrefratária (Mestrado Profissionalizante). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto. Recuperado de https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17155/tde-17112023-095642/ -
NLM
Donadel CD. Células mesenquimais de cordão umbilical em doença enxerto-contra hospedeiro aguda corticorrefratária [Internet]. 2023 ;[citado 2024 jun. 10 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17155/tde-17112023-095642/ -
Vancouver
Donadel CD. Células mesenquimais de cordão umbilical em doença enxerto-contra hospedeiro aguda corticorrefratária [Internet]. 2023 ;[citado 2024 jun. 10 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17155/tde-17112023-095642/ - Infecção por SARS-CoV-2 na doença falciforme - relato da experiência em um centro de referência no Brasil
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Informações sobre o DOI: 10.11606/D.17.2023.tde-17112023-095642 (Fonte: oaDOI API)
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